Notícia
Cadastro de empresas manteve contingente estável em 2011
A idade média dessas empresas teve um ligeiro aumento, passando de 9,7 anos para 9,8 anos, mas a taxa de saídas do mercado apresentou elevação.
Em 2011, o Cadastro Central de Empresas (Cempre) manteve o contingente empresarial na casa de 4,5 milhões de empresas ativas, o mesmo de 2010, segundo a pesquisa Demografia das Empresas, divulgada na última sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A idade média dessas empresas teve um ligeiro aumento, passando de 9,7 anos para 9,8 anos, mas a taxa de saídas do mercado apresentou elevação.
As saídas totalizaram 19% (864 mil empresas). Em 2009, representaram 17,7% e, em 2010, 16,3%. Do total de empresas ativas em 2011, 80,8% (o equivalente a 3,7 milhões) eram sobreviventes, como são qualificadas pelo instituto as companhias que permanecem no mercado, e 19,2% eram entradas (871,8 mil), correspondendo a 14,6% de nascimentos (660,9 mil) e 4,6% de reentradas (210,9 mil).
De 2010 para 2011, quase todas as seções de atividade, com exceção de agricultura; informação e comunicação; atividades imobiliárias e saúde humana, apresentaram queda nas taxas de entrada de companhias no mercado. No período 2008-2011, os maiores ganhos nas taxas de entrada foram observados em construção (2,4 pontos percentuais) e atividades imobiliárias e outras atividades de serviços (1,7 ponto porcentual). Já as maiores perdas nas taxas de entrada foram verificadas nas seções de eletricidade e gás e artes, cultura, esporte e recreação (-0,5 ponto porcentual).
As empresas sobreviventes destacaram-se ainda no pessoal ocupado total (94,6% de 39,3 milhões de pessoas), no pessoal assalariado (97,0% de 32,7 milhões de pessoas) e nos salários pagos (98,9% de R$ 660,2 bilhões).
As empresas que entraram em atividade em 2011 foram responsáveis por um acréscimo de 5,4% no número de pessoal ocupado total, de 3% no pessoal ocupado assalariado e de 1,1% nos salários e outras remunerações. Já as empresas que saíram do mercado, representaram uma diminuição de 3,9% no pessoal ocupado total, 1,3% no pessoal ocupado assalariado e 1,2% nos salários e outras remunerações.
Em 2011, os 2,2 milhões de empresas com pessoal assalariado representavam 49,5% do total das companhias ativas. Dessas, 90,4% (o equivalente a 2,0 milhões) eram sobreviventes, 9,6% eram entradas (216,0 mil), correspondendo a 8,0% de nascimentos (179,4 mil) e 1,6%, de reentradas (36,6 mil). Já as empresas que saíram do mercado totalizaram 4% (90,7 mil empresas). As empresas sobreviventes destacaram-se ainda no pessoal ocupado total (96,5%), no pessoal assalariado (97,0%), no total de salários e outras remunerações pagas no ano (98,9%) e no salário médio mensal de 2,9 salários mínimos (R$ 1.578,27).
As empresas que entraram em atividade em 2011 foram responsáveis por um acréscimo de 3,5% no número de pessoal ocupado total, de 3% no pessoal ocupado assalariado e 1,1% nos salários e outras remunerações pagas e apresentaram salário médio mensal de 1 salário mínimo. Já as empresas que saíram do mercado representaram diminuição de 1,5% no pessoal ocupado total, 1,3% no assalariado.