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Mais baratos, smartphones podem decepcionar em algumas funções
Ao analisar o uso da internet, também não foram detectados problemas na recepção de sinais para conexão.
Apesar de cada dia mais baratos, nem sempre os smartphones apresentam a usabilidade esperada para a navegação na internet. A Pro Teste – Associação de Consumidores testou 57 modelos de aparelhos, os quais foram todos bem avaliados na função telefone.
Porém, a escolha do dispositivo para outras funções, como câmera, tocador multimídia ou navegador na internet, apresenta desempenho sempre inferior a de equipamentos especializados – como câmeras fotográficas, por exemplo, o que pode decepcionar o usuário.
Ao analisar o uso da internet, também não foram detectados problemas na recepção de sinais para conexão. “Se você tentar conectar um dos smartphones testados e a conexão estiver lenta, saiba que o problema não será do telefone, mas do local em que você estiver que não terá boa cobertura 3G ou Wi-Fi”, aponta o órgão.
Melhores no teste
O smartphone mais barato encontrado pelo levantamento da Pro Teste foi o Samsung S5230. Os preços variam entre R$ 529 e R$ 719. Leve e discreto são outras características positivas do aparelho apontadas.
O Nokia N97 obteve a maior autonomia de bateria e ótima câmera fotográfica. Ele custa entre R$ 1.999 e R$ 2.515. Já o Nokia 5800 XpressMusic “é pouco volumoso e apresentou bom desempenho em todos os critérios do teste”. O preço varia de R$ 999 a R$ 1.600. O Samsung GT Corby foi destaque na durabilidade e autonomia da bateria. Seu preço vai de R$ 449 a R$ 649.
O levantamento aponta ainda o iPhone, da Apple, para navegar na web, enquanto para ler e escrever e-mails, o melhor, na opinião da Pro Teste, é o BlackBerry.
Usabilidade
“Nem sempre navegar na internet com os smartphones testados por nós foi fácil. As telas de muitos aparelhos ainda são bem pequenas, dificultando a visualização das mensagens”, aponta o relatório da pesquisa. “Além disso, escrever endereços e voltar de páginas, às vezes, requer vários cliques. Os desenvolvedores dos aparelhos precisam pensar melhor em aspectos como usabilidade e arquitetura da informação”.